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sexta-feira, 4 de março de 2016

Brincadeiras e Rodas cantadas,


As brincadeiras e rodas cantadas, carregadas de ludicidade, estão ao alcance de qualquer pessoa, indiferente da faixa etária e limitações, pois TODOS podem dançar e vivenciar o ritmo, trazendo àquele que participa, satisfação emocional, física e social.
As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. As músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.
Contudo, não podemos deixar de destacar as cantigas que falam de violência ou de medo. Apesar de esse ser um tema da realidade da criança, em algumas cantigas ele parece ser um estímulo a violência ou ao medo. Atualmente algumas canções vêm sendo alteradas por pessoas mais preocupadas com a influência da música na mente infantil.

DICA: O/A professor/a deve incluir  toda semana no seu planejamento as brincadeiras e rodas cantadas, as vezes é lembrado só quando se trabalha folclore.


SAMBA LÊ, LÊ,

Samba lê, lê tá doente 
Tá com a cabeça quebrada 
Samba lê, lê precisa 
É de umas boas palmadas, 
Samba, samba, samba ô lê, lê  
Samba, samba, samba ô lá lá 
Oh mulata bonita, 
onde é que cê mora 
Moro na praia Formosa 
Onde dali nunca saio! 

CARANGUEJO 

Caranguejo não é peixe  
Caranguejo peixe é 
Caranguejo não é peixe, na vazante da maré 
Palma, Palma, Palma, Pé, Pé, Pé, Roda, Roda, Roda,  
Caranguejo peixe é 
Caranguejo não é peixe
 Caranguejo peixe é 
Caranguejo só é peixe na enchente da maré. 

CIRANDA CIRANDINHA 

Estimular: socialização, lateralidade, ritmo, criatividade e linguagem
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar 
Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar 
O anel que tu me deste, era vidro e se quebrouo amor que tu me tinha, era pouco e se acabou.
Por isso dona/seu (fala-se o nome de uma das crianças participantes)Entre dentro desta rodaDiga um verso bem bonito 
Diga adeus e vá-se embora (aqui a criança escolhida vai para o meio da roda e recita um versinho). 

A CANOA VIROU 

A canoa virou, 
foi deixado ela virar, 
foi por causa do (nome da criança)   
que não soube remar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar 
eu tirava(nome da criança) lá do fundo do mar.

PIRULITO

Pirulito que bate bate, pirulito que já bateu. 
Quem gosta de mim é ela, quem gosta dela sou eu. 
Pirulito que bate-bate, pirulito que já bateu 
A menina que eu amava, ela de desfloresceu. 

Ban bandeja 

Ban bandeja, Ban bandeja 
Não deixar ninguém passar 
Se não for a da frente 
Há de ser a de trás. 
Como brincar: Duas crianças fazem o túnel (combinam que fruta irão ser ex: uma uva e outra maçã), as demais dão as mãos e cantando passam pelo túnel. A última da fila fica presa no túnel e uma das crianças que forma o túnel pergunta: que fruta você quer? Uva ou maça? A criança que está presa escolhe a fruta e fica atrás da criança que é fruta escolhida. No final quando todos já passaram pelo túnel,  observar qual fruta tem mais criança.  
Marcha Soldado 

Marcha Soldado 
Cabeça de Papel 
Se não marchar direito 
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo 
A polícia deu sinal 
Acuda acuda acuda 
A bandeira nacional

Samba Lelê  
Samba Lelê está doente 
Está com a cabeça quebrada 
Samba Lelê precisava 
De umas dezoito lambadas
Samba , samba, Samba ô Lelê 
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS) 

O Cravo e a Rosa 

O Cravo brigou com a rosa 
Debaixo de uma sacada 
O Cravo ficou ferido 
E a Rosa despedaçada
O Cravo ficou doente 
A Rosa foi visitar 
O Cravo teve um desmaio 
A Rosa pos-se a chorar 

Nesta Rua 

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque 
Que se chama, que se chama, Solidão 
Dentro dele, dentro dele mora um anjo 
Que roubou, que roubou meu coração 
Se eu roubei, se eu roubei seu coração 
É porque tu roubastes o meu também 
Se eu roubei, se eu roubei teu coração 
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha 
Eu mandava, eu mandava ladrilhar 
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante 
Para o meu, para o meu amor passar. 

Fui no Tororó 

Fui no Tororó beber água não achei 
Achei linda Morena 
Que no Tororó deixei 
Aproveita minha gente 
Que uma noite não é nada 
Se não dormir agora 
Dormirá de madrugada
Oh ! Dona Maria, 
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda 
Ou ficarás sozinha !
Sozinha eu não fico 
Nem hei de ficar ! 
Por que eu tenho o Pedro 
Para ser o meu par !

Pézinho 

Ai bota aqui 
Ai bota aqui o seu pézinho 
Seu pézinho bem juntinho com o meu (BIS)
E depois não va dizer 
Que você se arrependeu ! (BIS) 

Terezinha de Jesus

Terezinha de Jesus deu uma queda 
Foi ao chão 
Acudiram três cavalheiros 
Todos de chapéu na mão 
O primeiro foi seu pai 
O segundo seu irmão 
O terceiro foi aquele 
Que a Tereza deu a mão 
Terezinha levantou-se 
Levantou-se lá do chão 
E sorrindo disse ao noivo 
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomo 
Do limão quero um pedaço 
Da morena mais bonita 
Quero um beijo e um abraço 

Peixe Vivo 

Como pode o peixo vivo 
Viver fora da água fria 
Como pode o peixe vivo 
Viver fora da água fria 
Como poderei viver 
Como poderei viver 
Sem a tua, sem a tua 
Sem a tua companhi 
aSem a tua, sem a tua 
Sem a tua companhia 
Os pastores desta aldeia 
Ja me fazem zombaria 
Os pastores desta aldeia 
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando 
Por me verem assim chorando 
Sem a tua, sem a tua 
Sem a tua companhia 
Sem a tua, sem a tua 
Sem a tua companhia 

Sapo Jururu 

Sapo Jururu na beira do rio 
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio 
A mulher do sapo, é quem está la dentro 
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento 

São João Da Ra Rão 

São João Da Ra Rão 
Tem uma gaita-ra-rai-ta 
Que quando toca-ra-roca 
Bate nela 
Todos os anja-ra-ran-jos 
Tocam gaita-ra-rai-ta 
Tocam tanta-ra-ran-to 
Aqui na terra 
Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale 
Que vai chover 
E depois de madrugada, toda molhada 
Tu vais morrer
Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares” 
Eu vou te “dares” os parabéns 
Vou te “dares” uma prenda 
Saia de renda e dois vinténs 

Escravos de Jó
Escravos de Jó jogavam caxangá 
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar 
Guerreiros com guerreiros fazem 
zigue zigue za (bis) 

MATERIAL: Uma pedrinha ou tampinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno.  
PARTICIPANTE: as crianças sentadas em dupla.
ORGANIZAÇÃO: Sentados no chão um de frente para o outro. 
COMO BRINCAR: Cada um coloca uma pedrinha ou tampinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra ou tampinha e troca com o colega, sentado à sua frente no ritmo da música (essa é uma maneira mais simples).  

A Barara diz que tem 

A Barata diz que tem sete saias de filó 
É mentira da barata, ela tem é uma só 
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata  que tem um sapato de veludo 
É mentira da barata, o pé dela é peludo 
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata  que tem um sapato de fivela 
É mentira da barata, o sapato é da mãe dela  
Ah ra ra, Iu ru ru, o sapato é da mãe dela!

A Barata diz que tem uma cama de marfim 
É mentira da barata, ela tem é de capim 
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura 
É mentira da barata, ela tem é casca dura 
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura

A Barata diz que tem o cabelo cacheado 
É mentira da barata, ela tem coco raspado 
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAShttp://www.infoescola.com/folclore/cantigas-de-roda/COSTA E SILVA, T.A.; GONÇALVES, K.G.F. Manual de l

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